Empresa espanhola cria calçada com sinal Wi-Fi
(Fonte da imagem: Divulgação/iPavement )
Quem nunca sofreu com a falta de internet no meio da rua? Sabe aqueles momentos em que você precisa conferir uma informação importante, mas o 3G de sua operadora não quer colaborar? Pois a solução pode vir da própria calçada.
A empresa espanhola iPavement trouxe uma proposta um tanto quanto criativa para acabar com esse problema: transformar o asfalto em um emissor de sinal de internet. Não, você não leu errado. A ideia da companhia é exatamente oferecer um tipo de calçamento equipado com transmissores de sinal Wi-Fi e Bluetooth para que smartphones, tablets e notebooks possam se conectar livremente.
De acordo com a companhia, a ideia é espalhar esse tipo de calçada especial pelas cidades a uma distância média de 20 metros entre cada uma delas, evitando que a pessoa corresse o risco de ficar sem sinal em algum momento. E para manter tudo isso ligado, segundo o siteMobile Magazine , um cabo de 1.000 Watts de potência corta toda a região.
(Fonte da imagem: Divulgação/iPavement )
O iPavement ainda traz outras funcionalidades extremamente úteis, como serviço de armazenamento nas nuvens em que você pode baixar aplicativos úteis, como uma biblioteca digital, um acervo de músicas e mapas de pontos importantes na cidade, como restaurantes e bares. Além disso, você ainda pode conferir o fluxo de trânsito ou participar de promoções de lojas locais.
No entanto, como frisou o site Engadget , a empresa não especificou se essa conexão é ilimitada, ou seja, permitindo que a pessoa navegue por qualquer site, ou se ela se limitará a páginas específicas referentes à cidade em questão.
A boa notícia é que a vinda do iPavement ao Brasil pode não ser tão improvável. Primeiro porque as condições básicas de uso do “asfalto mágico” envolvem uma temperatura entre -10° e 45° C, o que significa que boa parte de nosso território se encaixa na descrição. Além disso, os aplicativos que acompanham o serviço nas nuvens também têm suporte à língua portuguesa, o que facilitaria a utilização no país.
No entanto, nada foi comentado sobre essa possibilidade — o que nos faz apenas torcer para que isso um dia se torne realidade.
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